No apartamento vazio,
o cheiro da brisa morna
ainda bate à porta.
Sutil convite ao delírio,
lembranças intensas
de um belo encantamento.
De tão presente aqui,
eu quase que te respiro,
de tão dentro de mim.
Você inteiro e cada pedaço
é quase o que me alimenta,
o que posso absorver.
Um pulsar ofegante
consome todo meu corpo,
febril com a falta do seu.
Mas, você quase me tem,
mesmo que tão distante
e quase que completamente.
E quase me assusta
esse olhar que me procura
querendo se perder.
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