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"A poesia não se entrega a quem a define"


Mário Quintana



terça-feira, 18 de outubro de 2011

NUVEM


Aquela nuvem vem não sei de onde
Instala-se tão confortavelmente
Expulsando meus pensamentos...
Não compreendo aquela nuvem
Que flutua dançando em círculos
E, por vezes, ameaça cair
Deixando-me tão atordoada.
Tem um cinza que me entristece
E uma vontade de se derramar 
Que sou capaz de me confundir
E pensar que sou nuvem no ar
Em vez de gente desnorteada
Aquela nuvem nasce em mim
Cresce nas minhas incertezas
Alimenta-se de minhas lágrimas
Trilha seu destino em minhas veias
Ninguém a conhece, somente eu
É alma gêmea de minhas tristezas
Minha atormentada razão de ser

DANIELA BARBOSA - 18/10/11

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